fobia

Fobia: o que é?

Sentir medo de insetos ou em situações específicas não representa um problema, pois se trata de uma reação natural e necessária que nos ajuda a lidar com os perigos. Contudo, quando excessivo e injustificável, esse sentimento muda de nome e passa a ser chamado de fobia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é um dos primeiros no ranking de países com maior percentual de pessoas com transtorno de ansiedade. Neste post, explicarei tudo o que você precisa saber sobre as fobias. Confira!

Entenda o que é uma fobia

Podemos definir a fobia como um transtorno de ansiedade que se caracteriza pelo medo irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal. Isso mesmo que não represente nenhum perigo, sendo uma reação desproporcional.

Ainda, as fobias podem ser específicas e simples, como o medo de aranha ou de altura, ou complexas, como o medo de interações sociais. A seguir, conheça alguma das mais comuns:

  • animal: quando há uma resposta emocional a animais ou insetos, como, por exemplo, a aracnofobia, relacionada ao medo de aranha;
  • relacionada a sangue: injeção, ferimento: é uma reação de pavor à presença desses elementos, como a hematofobia;
  • relacionada a ambientes: está associada aos aspectos da natureza, como a hidrofobia, o medo de água;
  • situacional: quando a causa é uma situação específica, como a aerofobia, o medo de andar de avião, ou a glossofobia, o medo de falar em público;
  • outros tipos: existem outros tipos que não se enquadram na classificação anterior, tais como, catastrofobia (medo de catástrofes naturais), monofobia (medo de ficar sozinho), tanatofobia (medo da morte), entre outros.

Quais são os sintomas?

Geralmente, quem tem alguma fobia conhece os gatilhos que a desencadeiam e, por isso, evitam ao máximo o contato com os mesmos. Diante disso, em alguns casos, o simples fato de pensar no objeto da fobia já causa sintomas.

Embora haja uma grande variedade de fobias, existem sintomas que são comuns a todas as pessoas, principalmente quando há um ataque de pânico. Por exemplo: tontura e vertigem, náuseas, tremores, calafrios, formigamento no corpo, sudorese intensa, boca seca, dificuldade para respirar, diarreia, entre outros.

Além dos sintomas físicos, o indivíduo também apresenta sinais psicológicos como a preocupação excessiva, a fixação nos problemas, a irritabilidade, a dificuldade para dormir, a desorientação, o medo perder o controle e enlouquecer.

Existe tratamento?

Sim. Contudo, cada fobia tem um tratamento diferente, com a técnica mais condizente ao quadro. Sendo assim, o que vale para todos os casos é a necessidade e importância do acompanhamento psicológico.

Isso porque o especialista utiliza-se de abordagens psicoterapêuticas para levar o paciente a entender a sua condição, identificar os fatores que desencadeiam o sentimento negativo e a aprender a controlar a sua resposta emocional.

Existem diferentes técnicas terapêuticas, mas no caso das fobias a terapia de exposição é a mais utilizada. Dessa forma, o procedimento consiste em expor o paciente à causa da fobia, visando ensinar o cérebro a lidar e a enfrentar o elemento que causa o medo.

No que se refere ao tratamento medicamentoso, o psiquiatra pode prescrever os betabloqueadores e redutores de ansiedade. Porém, o acompanhamento médico é essencial para evitar a dependência de remédios.

Por fim, para avaliar a eficácia do tratamento psicoterapêutico, o profissional usará como base os sintomas físicos, tais como, frequência cardíaca, ansiedade e estresse. Esses fatores são considerados como critérios de exclusão ou de preocupação.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Foz do Iguaçu!

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