transtorno bipolar

O que é transtorno bipolar?

Também conhecido como distúrbio bipolar, doença bipolar e doença maníaco-depressiva, o transtorno bipolar é um distúrbio mental em que a pessoa alterna entre períodos de bom humor e períodos de irritação ou depressão, que duram dias, meses ou anos.

Com casos cada vez mais frequentes, a doença acomete de 1 a 3% da população, com maior incidência entre parentes de primeiro grau de pessoas com depressão, esquizofrenia ou a própria bipolaridade. Normalmente, seus primeiros sintomas começam a aparecer na adolescência e afeta igualmente homens e mulheres.

Causas do transtorno bipolar

Não existe uma causa exata para o surgimento do transtorno bipolar. Alguns fatores, porém, podem favorecer o aparecimento da doença. Entre eles estão:

  • desequilíbrio entre os neurotransmissores parece ser um importante fator nas causas do transtorno bipolar;
  • desequilíbrio hormonal;
  • hereditariedade – pessoas que tenham parentes com histórico de transtorno bipolar são mais suscetíveis à doença, o que leva muitos cientistas a acreditarem que a genética possa estar envolvida nas causas;
  • alterações cerebrais – pessoas com transtorno bipolar parecem apresentar diferenças físicas no cérebro.
  • fatores externos – estresse, abuso sexual e outras experiências traumáticas, como a morte de um ente querido, também podem estar relacionados ao desenvolvimento do transtorno bipolar.

Alguns outros eventos podem impulsionar a manifestação do transtorno nas pessoas geneticamente predispostas. Entre eles, destacam-se episódios frequentes de depressão ou início precoce dessas crises, puerpério, estresse prolongado, remédios inibidores do apetite (anorexígenos e anfetaminas) e disfunções da tireoide, como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo.

Fases do transtorno bipolar

Apesar de ser comumente conhecido por fases de alegria e tristeza, o transtorno bipolar oscila em três fases: depressiva, maníaca e hipomaníaca.

A fase depressiva é marcada por humor deprimido, tristeza profunda, apatia, desinteresse pelas atividades que antes davam prazer, isolamento social, alterações do sono e do apetite, redução significativa da libido, dificuldade de concentração, cansaço, sentimentos recorrentes de inutilidade, culpa excessiva, frustração e falta de sentido para a vida, esquecimentos, ideias suicidas.

A fase maníaca é marcada por distração frequente, redução da necessidade de sono, baixa capacidade de discernimento, pouco controle do temperamento, compulsão alimentar, gastos excessivos, hiperatividade, aumento de energia, pensamentos acelerados que se atropelam, fala em excesso, autoestima muito alta, grande agitação ou irritação.

Na fase da hipomania, os sintomas são semelhantes aos da mania, porém bem mais leves e com menor repercussão sobre as atividades e relacionamentos do indivíduo.

O diagnóstico é feito com base em relatos do indivíduo e de familiares. Se houver suspeita de que outras doenças estejam causando os sintomas descritos por ele, o médico deverá solicitar exames específicos, mas isso depende de pessoa para pessoa. O tratamento inclui o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Foz do Iguaçu!

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