depressão

Cuidado Colaborativo Para Pacientes Com Depressão

Atualmente, os transtornos mentais afetam até 25% das pessoas ao longo da vida, segundo informações da OMS (Organização Mundial da Saúde). Já no Brasil, transtornos mentais como a depressão e ansiedade atingem cerca de 35% das pessoas na fase adulta. Uma alternativa para o tratamento dessas condições é o tratamento colaborativo.

Quer saber mais sobre o assunto? Preparamos este post para explicar um pouco mais sobre como funciona essa técnica. Então, se você tem interesse, não deixe de continuar a leitura.

O que é depressão?

A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o “Mal do Século”. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si.

A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e até atos suicidas. 

Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias seguidos. 

O que é cuidado colaborativo?

O termo ‘cuidado colaborativo’ ou ‘tratamento colaborativo’ é um modelo de atendimento que abrange uma diversidade de intervenções que visam desenvolver relações de trabalho mais próximas entre profissionais da área da saúde, a fim de melhorar a coordenação e qualidade do cuidado.

Durante o tratamento, o principal ponto de contato para o paciente é o gerente de atendimento. Treinado para lidar com a depressão, este profissional atua como facilitador dos tratamentos médicos e psiquiátricos prescritos para aquele paciente. 

Ainda, o trabalho colaborativo deve ser organizado por meio de encontros para planejamento e acompanhamento de projetos terapêuticos, construção de critérios de prioridade, e definição de responsabilidades profissionais.

O cuidado colaborativo tem o objetivo de controlar os fatores de risco associados às doenças, oferecendo um tratamento centralizado. Fato esse que atribui significativa melhora na eficácia da medida terapêutica utilizada.

Como o cuidado colaborativo pode ajudar no combate à depressão?

Os transtornos relacionados à saúde mental são uma parte importante na atenção primária da saúde. Porém, a dificuldade de acesso ao tratamento de questões relacionadas à saúde mental é um problema enfrentado, não só pelo Brasil, mas também por grande parte dos países ao redor do mundo.

Apesar das pesquisas na área ainda serem recentes, os resultados, em geral, mostram uma melhora considerável no impacto dos sintomas dos pacientes que receberam o cuidado colaborativo. 

Os efeitos positivos do tratamento colaborativo em pacientes com quadros de transtornos mentais incluem melhorias em detecção, tratamento e desfechos clínicos proporcionando de forma imediata, bem estar, satisfação e melhora na qualidade de vida. 

Além disso, estratégias de integração com foco na colaboração entre profissionais se mostram mais efetivas do que aquelas com foco em mudanças de comportamento individual. 

Ademais, cuidados colaborativos são amplamente usados para integrar saúde mental e atenção primária, com evidências de efetividade no manejo de depressão e ansiedade.

Então, caso tenha interesse no tratamento colaborativo, este post mostrou que esta metodologia é capaz de te ajudar a superar diversas condições e atingir um melhor nível de bem-estar emocional.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Foz do Iguaçu!

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