Você não consegue ver uma aranha que fica toda arrepiada? Não consegue subir em uma escada e olhar pra baixo? Fica desconfortável e sua frio ao falar em público? Esses são sintomas típicos de alguns diferentes tipos de fobia.
Neste post, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto e como essa condição se caracteriza. Então, se você quer entender mais a respeito do tema, continue a leitura do post.
Os diferentes tipos de fobia
Por definição, a fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo irracional de uma situação, um lugar, um animal ou um objeto, mesmo que este não represente nenhum tipo de perigo.
Assim, podemos resumir esta condição como uma reação desproporcional à circunstância. Existem diversos tipos de fobias, cada uma relacionada a uma causa específica. A seguir, conheça alguma das mais comuns:
- animal: quando há uma resposta emocional a animais ou insetos, como, por exemplo, a aracnofobia, relacionada ao medo de aranha;
- sangue, injeção, ferimento: é uma reação de pavor à presença desses elementos, como a hematofobia;
- ambiente natural: está associada aos aspectos da natureza, como a hidrofobia, o medo de água, e a acrofobia, o medo de altura;
- situacional: quando é causada por uma situação específica, como
a aerofobia, que é o medo de andar de avião, ou a glossofobia, que é o medo de falar em público;
- outros tipos: existem outros tipos que não se enquadram na classificação anterior, tais como, catastrofobia (medo de catástrofes naturais), monofobia (medo de ficar sozinho), tanatofobia (medo da morte), entre outros.
Qual a diferença entre medo e fobia?
Na psicologia, a fobia é um transtorno de ansiedade classificado como transtorno fóbico-ansioso. Já o medo é uma resposta bioquímica do organismo ao perigo, sendo um mecanismo de defesa que nosso corpo utiliza para nos livrar dos perigos.
Quais os sintomas?
A fobia é o tipo mais comum de transtorno de ansiedade. Portanto, quando confrontadas com o objeto desta fobia, o indivíduo tem uma reação exacerbada que desencadeia sintomas físicos, como, por exemplo:
- medo acentuado e persistente;
- medo irracional, pois não há nada que represente perigo;
- ansiedade excessiva;
- incapacidade de lidar ou de enfrentar a causa da fobia;
- evitar submeter-se a situações que o exponham ao objeto do medo;
- taquicardia, tremedeira, suor excessivo, falta de ar, tontura e até desmaios.
E as causas?
Ainda não se sabe o que motiva o desenvolvimento de uma fobia. No entanto, alguns fatores que contribuem com o seu surgimento já são conhecidos, tais como, histórico familiar desta condição ou histórico de situações traumáticas vividas pelo indivíduo.
Como tratar?
Por ser um transtorno de ansiedade, o tratamento da fobia é feito por profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras. Assim, o tratamento envolve terapia e uso de medicamentos. No primeiro caso, a psicoterapia é a medida mais eficiente.
Em suma, o objetivo desta terapia é aprender a se dessensibilizar ao objeto ou a situação que teme, melhorando a qualidade de vida do paciente.
No caso dos medicamentos, o tratamento padrão consiste em utilizar fármacos que reduzem a ansiedade. Embora não tratem a causa, ajudam o paciente a enfrentar o problema. Sendo assim, os beta-bloqueadores e benzodiazepínicos podem ser prescritos para reduzir sentimentos desconfortáveis.
Enfim, as fobias são perigosas e podem afetar consideravelmente a vida dos pacientes, impedindo que façam ou participem de algumas situações. Portanto, se você sofre com alguns desses medos excessivos, procure um profissional.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Então, leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Foz do Iguaçu!
